5 de abril de 2018

Candeloculta

Ela é elusiva. 
Escondida no fundo da retina no relance do giro que damos ao cair da cama. 
Ganha forma no nome a que chamamos enquanto dormimos. 
É um feixe que curva com gravidade imensa. 
É a saída do buraco negro. 
É o que gastamos a vida procurando e somente encontramos num pergaminho mágico. 
Um dia que dura anos.
Irradiada sobre toda sombra. 
O sonho de quem volta a viver no escuro.

"Que seja infinito enquanto dure."

Este  é meu último texto.

Com voraz amor,
T.A.