4 de junho de 2016

Non sequitur

Qualquer porto numa tempestade. Depois da tempestade vem a bonança. Boas coisas àquele que espera. E no fim, quem em meio à tempestade esperava encontrar um porto, morreu afogado. Porventura teve uma pneumonia. Ou tornou-se Jonas, mas enfim, encontrou uma baleia com quem ter, porque se Deus ajuda quem cedo madruga, meu relógio está há tempos quebrado. Dele não ouço susurro sequer. Assumo que estou no inferno. Bom para desfrutar de todas essas boas intenções. Mas já perdoei o laconismo divino. Quando um não quer, dois não discutem. Difícil saber o que fazer com essa cólera que restou, então visto essa carapuça sorridente. Mas a mentira tem perna curta e não acho que meu mundo acabará em barranco, então serei forçado a comprar uma muleta. A única coisa na vida em que poderei apoiar-me. Pois bem. Antes só que mal acompanhado e devegar se vai longe.

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